terça-feira, 17 de junho de 2014

sábado, 14 de junho de 2014

Casa de Olinda abre as portas para Ronaldo Fraga










entre as olindenses


Com que roupa eu vou????

Vizinhas irmãs gêmeas???

Clóvis brincando de ser criança


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Sociedade Estelita

Assim se passaram 17 anos


Há 17 anos, dia de Santo Antônio fomos flechados pelo cupido na festa junina da Fundação Joaquim Nabuco.
Amar é um exercício diário,
Só estamos começando.
Viva Eu e Clovis!


No dia 13 de junho de 1997 nos encontramos dançando, assim como 17 anos depois

Há 17 anos este salão estava repletos de amigo,
dançando, paquerando, conversando

O tempo passou e o nosso amor ficou

amor doce com o passar do tempo


Com minha irmã e cunhado

Na segunda festa no dia de Santo Antônio, com nossa querida
professora de Pilates, Ana Carolina da FisioStudio


O tempo é pouco para quem quer amar

domingo, 8 de junho de 2014

#OcupeEstelita


C E N S U  R A  D O

Depois do silêncio, da deturpação, agora chegou a hora da censura explícita. O Diario de Pernambuco censurou hoje um artigo do economista Clóvis Cavalcanti. Foi a primeira vez, desde 1999, quando ele iniciou sua colaboração, que o DP vetou um texto dele. 

ADMIRÁVEL MOVIMENTO DE PROTESTO
Clóvis Cavalcanti
Economista ecológico e pesquisador social; clovis.cavalcanti@yahoo.com.br

Uma reação da sociedade civil contra o chamado Projeto Novo Recife transformou-se aos poucos em belíssimo movimento social: o #OcupeEstelita. Infelizmente, na sua evolução, essa iniciativa não contou com cobertura forte dos meios de comunicação recifenses, valendo-se apenas das redes sociais que, como se sabe, não alcançam certas camadas da população. Mesmo assim, o OcupeEstelita – inspirado nas sugestivas mobilizações aparecidas em 2011, em Nova York, com o Occupy Wall Street – ganhou a adesão de número expressivo de pernambucanos.
O que quer esse movimento? Discutir uma visão de cidade que signifique bem-estar genuíno para todos, que não sucumba à ganância insaciável da especulação imobiliária, que não deforme o que resta da linda herança urbana do Recife. O oposto do propósito do Projeto em questionamento, aprovado, sim, formalmente, nos níveis de decisão (fechados, opacos) do governo municipal, mas não submetidos a debates (abertos, transparentes) com todas as partes interessadas, com todos os atores sociais (stakeholders) relevantes. É só comparar as imagens disponíveis do Recife nas décadas de 1940 e 1950 – quando, como criança e adolescente, eu me familiarizei com elas – com as do Projeto Novo Recife e seus espigões descomunais. Que seguem o exemplo das lamentáveis Torres Gêmeas do Cais de Santa Rita. E do mote de devastação dado pelo esdrúxulo prefeito Augusto Lucena, imposto pelos militares em 1964. Isso não pode vingar, diz o Estelita, apoiado já agora por enormes segmentos da sociedade.

Assim, soa como ofensa gratuita, como classificação aberrante, o que escreveu jornal do Recife a propósito das pessoas idealistas que integram o movimento: “protestadores profissionais”. Todos os pernambucanos deveriam era agradecer a Deus por nos dar uma forma de protesto civilizada, educada, dentro da lei como a do #OcupeEstelita. Um exemplo de Primeiro Mundo, de como deve ser a reação da sociedade diante de coisas absurdas que incomodam. Foi o Novo Recife objeto de elucubrações técnicas perfeitas? Passou por todas as instâncias deliberativas previstas? Fez-se isso de forma nítida, criteriosa e irreprimível? Quem garante? O fato é que a sociedade despertou. Com uma vanguarda decente, digna, admirável.